Veja neste artigo se você deve escolher entre robôs colaborativos e robôs industriais tradicionais através de uma lista de 6 mitos por trás dos cobots que ainda são difundidos entre alguns fabricantes ao redor do mundo.
A verdade por trás de 6 mitos dos cobots
1. Cobots não são robôs industriais
Os cobots foram desenvolvidos para serem leves e fáceis de usar, mas os cobots de hoje também são ferramentas industriais poderosas que podem ser integradas aos maquinários existentes e outros robôs através de PLCs (Computadores Lógicos Programáveis) e softwares de programação sofisticados.
2. Cobots são os únicos robôs colaborativos
Quase qualquer robô pode se chamar de colaborativo com os mecanismos de segurança adequados (de acordo com o padrão ISO/TS 15066). Mas a verdade é que os cobots são os únicos que foram desenvolvidos ESPECIALMENTE para trabalhar ao lado de humanos.
Eles também oferecem versatilidade, facilidade de uso, pouco impacto no chão de fábrica e um baixo custo total de aquisição que ajuda a definir o que é a robótica colaborativa de hoje e do futuro.
3. Cobots sempre são seguros de usar ao lado de humanos
Cada aplicação de automação onde humanos estão presentes exige uma avaliação de riscos - e isso inclui os cobots.
Baseada nessa avaliação, uma aplicação colaborativa ainda pode precisar de mecanismos de segurança como cortinas de luz, tapetes de segurança ou redução da velocidade do robô.
Mas os cobots foram desenvolvidos para serem usados em espaços colaborativos e possuem mecanismos de segurança nativos (17 configurações ao todo) para facilitar esse uso.
A maioria dos cobots da Universal Robots é usada sem células de segurança ao redor do mundo.
4. Cobots resultam em demissões
Isso não é verdade. Basta pegar como exemplo os EUA. Com a taxa de desemprego na casa dos 3,5%, a menor em 50 anos, e 10.000 baby boomers se aposentando todos os dias nos EUA sem que millennials ocupem as vagas da indústria, os cobots não substituem os humanos - eles apenas preenchem as vagas de tarefas repetitivas que ficam ociosas.
Com cobots, os fabricantes podem reduzir o número de trabalhadores humanos necessários em tarefas monótonas, perigosas e repetitivas, liberando essa força de trabalho para funções de maior valor agregado na linha (como programar os cobots).
Muitas vezes, a chegada de um cobot significa aumento da capacidade de competição com o mercado global por parte dos fabricantes, o que permite que vençam competidores em país com mão de obra barata. Isso, por sua vez, gera um impacto positivo de reshoring e a contratação de mão de obra local.
5. Cobots são lentos
Com os dispositivos de segurança extras devidamente instalados, como tapetes de segurança ou cortinas de luz, um cobot pode trabalhar mais rápido que um humano e ainda parar completamente ou reduzir a velocidade no momento em que alguém entrar na célula de trabalho.
Mesmo em aplicações que funcionam na mesma velocidade em que um trabalhador estaria realizando, os cobots a fazem de maneira consistente sem parar ou diminuir o ritmo com o tempo, o que normalmente aumenta a produtividade e a qualidade dos produtos.
6. Cobots não são recomendados para manuseio de precisão
Cobots são adequados para processos muito precisos de acabamento, montagem e manuseio de eletrônicos. Os cobots e-Series da Universal Robots agora oferecem repetibilidade de 30 mícrons (0.03mm) no UR3e, enquanto os modelos UR5e, UR10e e UR16e possuem precisão de 50 mícrons (0.05mm).
Com um sensor de força/torque nativo desenvolvido para ser usado junto de ferramentas, os e-Series podem realizar aplicações onde o feedback de força é fundamental para obter resultados uniformes e repetibilidade.
Tabela comparativa entre entre robôs colaborativos e robôs industriais tradicionais
Conforme você pesquisa soluções automatizadas, é difícil ignorar os comentários positivos por trás dos cobots. E desde que os robôs colaborativos surgiram no cenário industrial uma década atrás, eles fizeram a automação mais acessível para muitas organizações onde a robótica tradicional estava fora de alcance. Isso gerou grande parte das expectativas.
Mas automatizar apropriadamente significa avaliar sua situação específica para fazer a melhor escolha. A indústria está mudando rapidamente e novas capacidades robóticas estão apagando as linhas entre robôs colaborativos e robôs industriais tradicionais.
Ao mesmo tempo, organizações de padronização estão criando guias para manter trabalhadores seguros enquanto interagem com robôs em uma grande variedade de aplicações e ambientes.
Essa tabela abaixo vai te ajudar a ver para além de todas as expectativas e conversas da indústria e te ajudará a escolher entre as diferentes tecnologias disponíveis.
Robôs colaborativos e robôs industriais tradicionais atendem a diferentes necessidades produtivas, lembre-se disso.
Se você precisa de…
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…considere um robô industrial tradicional
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…considere um robô colaborativo (cobot)
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Capacidade de reutilizar rapidamente um robô em diferentes processos/tarefas
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Capacidade de programar e implementar o robô dentro da fábrica
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Altíssimo volume e alta velocidade de produção (acima de 1m/s)
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Capacidade de carga acima de 20 kg
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Alcance acima de 1500mm
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Mudanças mínimas no layout de produção existente
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Trabalhadores humanos entrando em células robóticas para completar tarefas
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Opções de integração com outras máquinas e robôs
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Custo total de aquisição baixo
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Capacidade de rodar processos com pouco ou nenhum trabalhador
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Automação de processos ou produtos que não mudam com o tempo
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Fácil instalação e implementação no local da tarefa
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