Na Universal Robots pensamos nessa tendência como "o retorno do toque humano" e acreditamos que a demanda por isso é impulsionada pela necessidade humana fundamental de se conectar com outras pessoas.
Não com simulações na forma de robôs, inteligência artificial e assim por diante, mas seres humanos reais, com corpos humanos, experiências humanas, fragilidades humanas e histórias humanas para contar. Isso é algo que a tecnologia não pode substituir, porque os artefatos técnicos simplesmente não são humanos.
A fábrica de 2035
Essa tendência é a razão pela qual nós da Universal Robots acreditamos que a Fábrica de 2035 apresentará trabalhadores colaborando com robôs, realizando tarefas mais alinhadas com seus talentos e capacidades humanas.
Apesar do medo das pessoas de que a tecnologia, sobretudo os robôs, substitua os humanos, a história mostra que os avanços tecnológicos, incluindo aqueles que dão origem às revoluções industriais, são, na verdade, criadores de empregos. No entanto, existe um certo deslocamento de atividades envolvido.
A automação torna certas tarefas desnecessárias, no entanto, também cria outras. Dessa forma, novos postos de trabalho em diferentes campos surgem graças aos avanços tecnológicos disruptivos.
A fabricante de equipamentos odontológicos, Nichrominox, em Lyon, França, está muito satisfeita com os resultados alcançados com seus cobots da Universal Robots.
Além de diminuir o trabalho enfadonho de tarefas monótonas e reduzir o risco para os funcionários, os cobots tiveram um impacto imediato para a empresa, proporcionando um ganho instantâneo de 10% na produtividade.
Indústria 5.0 - Um breve resumo
O termo Indústria 5.0 foi criado no Japão por Yoko Ishikura, consultora do Fórum Econômico Mundial, membro executivo do conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Japão.
Ela afirma que a Indústria 5.0 tem como objetivo uma tecnologia centrada na humanidade para nos ajudar a aproveitar a vida da melhor maneira possível. Isso vai de encontro direto com a qualidade do trabalho realizado em fábricas.
Em linhas gerais, a ideia é que humanos e robôs trabalhem juntos em prol de uma sociedade mais saudável, inclusiva e igualitária, aproveitando o que há de melhor na mão de obra humana e robótica, dando espaço para novas condições de trabalho para profissionais em diferentes idades e níveis educacionais.
Os três pilares da Indústria 5.0 são:
- Sustentabilidade;
- Abertura;
- Inclusão.
Personalização máxima
A Universal Robots acredita que a demanda em massa pelo toque humano, ou o que costuma ser descrito como “personalização em massa”, nunca será atendida pela fabricação em grande escala, nem por artesãos tradicionais trabalhando em suas próprias pequenas lojas.
A sociedade parece estar exigindo qualidade, sofisticação e baixo custo associados à produção em massa e ao toque humano, que você obtém de algo feito à mão.
Nós nos referimos à reintrodução do trabalho humano à manufatura, especialmente no que se refere ao uso de nossos robôs colaborativos, ou cobots, como 'Indústria 5.0'. As configurações da 'Indústria 5.0' farão produtos com alto valor agregado, o que inclui o toque humano no processo produtivo.
Dessa forma, os trabalhadores que serão necessários nas fábricas da Indústria 5.0 são aqueles que têm um valor particular a agregar ao produto em questão. Eles devem ter experiência em uma área necessária para dar ao produto o grau de toque humano que o mercado exige.
Assim, o que não será necessário são trabalhadores que passam os dias realizando tarefas tediosas, repetitivas ou perigosas, já que robôs e outras máquinas podem assumir esses trabalhos.
Em 2035, as fábricas “lights out” serão uma parte vital da fabricação do produto. O mundo precisa de milhões de produtos que não requerem nenhum toque humano para serem valiosos.
Mas também haverá muito mais fábricas da Indústria 5.0 em 2035, e essas fábricas empregarão trabalhadores com habilidades exclusivamente humanas.
Esses empregos não garantirão que as pessoas em todos os lugares amem seus empregos, eles não levarão a nenhuma utopia. Mas, acreditamos que essas tendências ajudarão a humanizar o trabalho e tornar o mundo um lugar melhor para se trabalhar.