Introdução à robótica industrial: conceitos básicos para entender a área

A robótica industrial está mudando completamente o dia a dia das fábricas ao redor do mundo tornando a produção mais rápida e eficiente. Neste artigo, você vai descobrir os conceitos básicos e entender como essa tecnologia está moldando o futuro. Continue lendo!

A robótica industrial, como o próprio nome diz, é voltada para indústrias e ajuda a aumentar a produtividade. Ideal para realizar tarefas complexas, essa tecnologia une mecânica, eletrônica e computação para criar sistemas motorizados que podem ser controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos.

Os robôs industriais desempenham várias funções que ajudam a deixar a produção mais eficiente. Aqui estão algumas das principais:

• Movimentação de materiais
• Soldagem
• Montagem
• Pintura e revestimento
• Inspeção de qualidade
• Usinagem
• Embalagem e paletização
• Manuseio de produtos perigosos

Veja alguns benefícios dessa tecnologia:

• Aumenta a produtividade: robôs industriais trabalham rápido e com precisão, acelerando processos repetitivos e complexos;
• Reduz custos: menos erros humanos e menos tempo parado significam economia no dia a dia da produção;
• Melhora a segurança: robôs podem assumir tarefas perigosas protegendo os trabalhadores de riscos;
• Flexibilidade: podem ser reprogramados para realizar diferentes tarefas, adaptando-se facilmente às necessidades da produção;
• Qualidade consistente: os produtos são fabricados com a mesma qualidade, independentemente do volume.

Muitas vezes, você vai ver os termos robótica e automação mencionadas juntos, mas eles não são exatamente a mesma coisa.

A automação é um termo mais amplo voltado para nomear as tarefas automáticas, sem a necessidade de intervenção humana constante.

Já a robótica, é uma forma específica dela e se alinha com o tipo programável, usado quando há necessidade de produzir diferentes produtos em menor escala.

• Veja também: 5 exemplos de sistemas de automação industrial criados pela Universal Robots

Um robô industrial tem um “ecossistema” que permite que ele funcione. Conheça os principais:

• Estrutura: é o esqueleto do robô que dá forma e suporte aos demais componentes;
• Manipuladores: braços mecânicos que executam as tarefas;
• Sensores: agem como os sentidos do robô, captando informações como peso, forma e temperatura dos objetos manipulados;
• Atuadores: funcionam como os músculos do robô, movimentando os manipuladores através de motores elétricos, cilindros pneumáticos ou hidráulicos;
• Controlador: cérebro do robô responsável por coordenar todas as suas funções e movimentos através de um computador;
• Fonte de energia: o sistema metabólico do robô geralmente alimentado por baterias;
• Transmissão de energia: o sistema circulatório, que distribui a energia necessária para o funcionamento dos diferentes componentes do robô.

Essa é uma parte importante da robótica industrial que não deve ser ignorada, porque o acionamento determina a velocidade, a força e a precisão dos movimentos. Existem 3 tipos:

ACIONAMENTO HIDRÁULICO

Ideal para robôs maiores, pois oferece alta velocidade e força. No entanto, esse sistema ocupa mais espaço e pode apresentar vazamentos de óleo, o que pode ser um desafio em ambientes industriais.

ACIONAMENTO ELÉTRICO

Embora não seja tão potente quanto o hidráulico, o acionamento elétrico é mais preciso e consistente, sendo uma boa opção para tarefas que exigem alta precisão, como a montagem de componentes.

ACIONAMENTO PNEUMÁTICO

Utilizado em robôs menores, esse sistema é mais simples e geralmente é aplicado em operações básicas de movimentação de materiais.

- Leia também: Simplificando a programação robótica com código G

Os robôs industriais se diferenciam pelo tipo de controle que usam, o que impacta as tarefas que conseguem realizar e o quão complexas elas podem ser.

Escolher o tipo certo depende das necessidades específicas do trabalho e do nível de flexibilidade necessário. Eles se dividem em 4 tipos:

SEQUÊNCIA FIXA

Esses robôs seguem uma sequência pré-programada de movimentos. São ótimos para tarefas simples e repetitivas, como mover peças de um lugar para outro, mas não conseguem se adaptar a mudanças.

CONTROLE DE TRAJETÓRIA CONTÍNUA

Ao invés de se mover apenas entre pontos fixos, esses robôs seguem uma trajetória fluida, definida pelo sistema de controle. Isso resulta em movimentos mais suaves, perfeitos para tarefas que precisam de precisão contínua, como pintar ou soldar.

CONTROLE PONTO A PONTO

O robô é programado para se mover entre pontos específicos. Ele repete essa sequência de forma precisa e ideal para operações que exigem que ele siga um caminho fixo.

INTELIGENTES

Esses são os mais avançados. Além de repetir movimentos programados, eles conseguem reagir ao ambiente ao redor, ajustando suas ações conforme necessário, tornando-os extremamente versáteis para tarefas complexas e dinâmicas.

- Leia também: Implementação de automação robótica: como começar?

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