Uma das maiores questões atreladas a automação de processos da indústria é a seguinte: a máquina irá substituir o homem? A relação homem x máquina não é a resposta.
Homem x máquina?
Com a Indústria 5.0 a relação está mais para homem com a máquina. É verdade que a automação de processos está atrelada à utilização de robôs na execução de tarefas da rotina produtiva, antes exercidas por pessoas. No entanto, esse fato não é sinônimo de dispensa da mão de obra humana e sim de deslocamento. Enquanto os robôs agilizam e trabalham sem interrupções em tarefas como encaixotar, parafusar, pegar e colocar, etc; os profissionais humanos podem ocupar melhores posições dentro das indústrias. Assim, há uma valorização da mão de obra humana em atividades que não são substituíveis, como, por exemplo, fazer a programação dos cobots.
Homem com a máquina
A partir dessa nova relação do homem com a máquina, no exercício de atividades mais estratégicas o nível de satisfação pessoal dos profissionais e a motivação no trabalho aumenta, enquanto problemas de ergonomia do trabalho, como lesões por movimentos repetitivos diminuem.
Veja a opinião dos profissionais que trabalham junto com cobots:
“Como proprietário de uma pequena empresa, sei bem que só posso acompanhar a concorrência a longo prazo se empregar métodos inovadores. Carregar uma máquina CNC é uma tarefa muito monótona e prefiro que meus funcionários usem habilidades valiosas em outras tarefas,” diz Anton Fries, fundador e presidente da Fries Maschinenbau GmbH.
“Eles [profissionais] não precisam de mais do que algumas horas para aprender como programar e operar o braço robótico. O empregado que operava a máquina CNC agora pode supervisionar o trabalho das outras máquinas também, livre de estresse extra. E mais, agora podemos dedicar atenção total ao controle de qualidade”, continua Fries.
Leia o case da empresa Fries Maschinenbau com o cobot UR10.
Automação cria novos postos de trabalho
Para a empresa dinamarquesa Trelleborg Sealing Solutions, os braços robóticos leves e colaborativos se tornaram a base do seu crescimento. Quando a marca implementou seu primeiro robô sua capacidade de produção era de 100 milhões de selos anuais.
No entanto, agora a empresa conta com 38 robôs UR5 colaborativos e quatro UR10. Como os pedidos recebidos dispararam rapidamente, a empresa conseguiu contratar 50 funcionários adicionais. Graças aos robôs, um único funcionário pode operar uma célula de oito máquinas CNC simultaneamente. Sem os robôs, ele só podia operar no máximo três máquinas. Então, essa tecnologia criou mais empregos, porque os pedidos aumentaram notavelmente.
Operação de cobots fácil e intuitiva
A robótica colaborativa é o tipo de automação de processos que viabiliza a programação descomplicada. Seus profissionais que hoje fazem o empacotamento ou outras tarefas repetitivas podem rapidamente se adaptar para fazer a programação. Para tornar isso possível de forma rápida e otimizada a Universal Robots conta com uma Academia com aulas gratuitas para capacitar os futuros operadores e programadores de cobots. Confira aqui e saiba mais sobre a Universal Robots Academy.
A automação muda o tipo de trabalho que os humanos fazem
A utilização da robótica colaborativa no chão de fábrica muda a dinâmica de trabalho e possibilita que homem e máquina façam, respectivamente, o que podem fazer de melhor. Como dito anteriormente, não há uma relação homem vs máquina, mas sim homem com máquina. As fraquezas de um são compensadas pelos pontos fortes do outro. Assim, a rentabilidade e tempo de produção da empresa melhoram, os profissionais ficam mais satisfeitos e seguros e os cobots automatizam qualquer tarefa e trabalham de forma ininterrupta.
A automação de processos pelo mundo
A necessidade de integrar tecnologia e automatizar processos industriais já é sentida há alguns anos por todo o mundo. De acordo com o IFR, Federação Internacional de Robótica Colaborativa, em 2018 o investimento no setor bateu recordes, contabilizando mais de 16,5 mil milhões de dólares e mais de 422 mil robôs instalados. Esse somatório correspondeu a um aumento de investimento de 6% em relação ao ano anterior. Já a robótica colaborativa teve nesse período um crescimento de 60% (600 milhões de dólares).
Além disso, a estimativa do órgão entre 2020 e 2022 é um aumento de 12%, com 584 mil unidades instaladas.
A partir dos dados, é possível verificar que as projeções do setor já eram de considerável aumento. No entanto, com a questão da pandemia essa necessidade de automação se acelerou. Os dados ainda são incertos, mas enquanto o distanciamento social é a chave para frear os efeitos do Coronavírus, a automação de processos é o que vai possibilitar a manutenção de rotinas produtivas nas indústrias.
Até mesmo na Universal Robots essa necessidade foi sentida, leia mais sobre a nossa adaptação no artigo "Universal Robots em tempos de pandemia".
A automação do fenômeno de massa
Certamente não há falta de possibilidades a serem empregadas para cobots. Há apenas uma falta de poder imaginativo e aceitação para considerar a automação mais como uma chance e não um risco. As máquinas são inteligentes, reagem de maneira adaptativa e se ajustam a novas situações e processos de produção.
Além disso, especificamente a robótica colaborativa, a robótica homem com máquina, acrescenta tantas outras vantagens às rotinas produtivas das empresas que estão dispostas a se renovar. Segurança no trabalho, ergonomia, rentabilidade, economia de tempo e recursos, além de um rápido retorno sobre o investimento são apenas algumas das muitas vantagens da utilização de cobots.
Vale destacar que esse tipo de tecnologia é acessível também para pequenas e médias empresas. Muitos empresários acreditam que esse investimento é inacessível, mas essa realidade está cada dia mais palpável e existem muitas facilitações. Exemplo disso são os serviços de financiamento da Universal Robots junto com a DDL.